Acredito que a construção de uma sociedade justa e inclusiva, que a construção de um mundo novo e melhor somente é possível por meio do esclarecimento.
Acredito que muitas das coisas, feitas de forma equivocada, ocorrem por falta de conhecimento.
Por isso, é preciso informar e facilitar o entendimento. No âmbito do Direito, as leis foram feitas para explicitarem e garantirem direitos e espelham o anseio da sociedade em determinado momento histórico. Todavia, essa mesma sociedade que influi, direta ou indiretamente, na construção da norma precisa de conhecê-la para que, a partir daí, exija o seu cumprimento. Sem conhecimento, sem entendimento, não é possível o controle social. Ninguém exige o que não sabe, o que não conhece.
Por isso, embora os diplomas legais proliferem, nem sempre “pegam”. Ou seja, nem sempre são efetivos e alcançam o objetivo para o qual se propuseram, pois, os próprios beneficiários da norma não exigem que se cumpra o que a lei determina.
Nesse momento, o Estatuto da Pessoa com Deficiência está em vigor. Também conhecido como Lei Brasileira de Inclusão (LBI), aglutina em seu texto o anseio de milhões de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. No processo de construção da norma a sociedade em geral e esse grupo em particular foi amplamente ouvido. Assim, é certo que se espera, a partir desse marco, que haja um avanço na garantia dos direitos dessa parcela expressiva da população. Ocorre que a lei não tem o condão de realizar, mas a ação concreta do Estado, da sociedade e da família é capaz disso.
Diante disso, penso ser importante fomentar o debate de diversas questões relativas a esse tema. Essa é a razão a existência do Acessível TeVi.